O que é Continuous Discovery?
by Osmar Demozzi Junior
Pesquisa e Estratégia
August 9, 2024 • by Jaque Tanner • 5 minutes read
Você sabia que a National Gallery of Art, situada no National Mall em Washington, buscava aprimorar a experiência dos visitantes que ficavam desconfortáveis com a arte que estava sendo exibida? E para resolver isso, fizeram reuniões de brainstorming, até acharem a solução.
Outra grande empresa que também aposta nessa metodologia é o Google, que segue algumas etapas básicas para esse processo, incluindo coletar a história de seus usuários.
Uma coisa é fato: o brainstorming pode ser usado em diversos segmentos, para pequenas e grandes marcas. Além disso, também pode ser muito útil na vida pessoal.
Inclusive, até as crianças podem se beneficiar dessa metodologia, pois ela trabalha a criatividade. Vou usar como exemplo o caso da minha filha, ela tem 9 anos e é fã da YouTuber Paula Stephânia, muito conhecida aqui no Brasil por ensinar técnicas de desenho, DIY (faça você mesmo), entre outras atividades criativas que as crianças adoram.
Logo no começo do seu livro, a Paula Stephânia conta ser formada em Publicidade e Propaganda, explicando para as crianças como funciona o processo de brainstorm. Legal, né? Por meio da explicação dela sobre o conceito, podemos perceber o quanto esse processo é acessível!
Ou seja, essa abordagem é indicada para todos que desejam ter uma boa ideia. Agora, imagine trabalhar essa chuva de ideias com um grupo de profissionais dispostos a melhorar as soluções da sua marca, serviços ou produtos. Vamos entender como tudo isso funciona e o que não deve ser feito na prática?
1. Qual é o conceito de brainstorm ou brainstorming?
2. O que é brainstorm: como surgiu?
3. Quais são as etapas do brainstorming?
4. Como estimular novas ideias com o Design Thinking?
5. O que não deve ser feito durante o brainstorming?
6. Resumo
7. Brainstorming e Design Thinking: vamos construir algo juntos?
Se você usar o tradutor do Google, verá que brainstorming significa debate e que brainstorm significa “chuva de ideias”. No entanto, o termo é uma junção das palavras
“brain", que significa cérebro, e "storm", que quer dizer tempestade.
Ou seja, também podemos chamar essa metodologia de tempestade cerebral. De qualquer modo, é uma técnica feita para gerar soluções e trabalhar a capacidade criativa. Para facilitar: use brainstorm para “chuva de ideias” e brainstorming que quer dizer debate, para se referir a técnica em si. Contudo, o conceito é basicamente o mesmo, ok?
O método costuma ser bastante utilizado por times de marketing e outras áreas, mas também pode ser usado no seu dia a dia e para objetivos pessoais, seja você de alguma área criativa ou não.
Essa metodologia pode ser o começo de grandes projetos, soluções inovadoras e propostas que podem favorecer as estratégias de negócios, especialmente aqueles que estão dentro da publicidade e do marketing. Ou seja, qualquer área pode se beneficiar dessa abordagem.
O brainstorm é literalmente uma tempestade de ideias, pois se baseia numa lista de ideias e pensamentos que possam trazer a solução para um determinado projeto. Então, durante esse processo, as ideias surgem de forma espontânea e uma atrás da outra.
Além disso, essas ideias não devem ser julgadas. A proposta é que elas sejam as mais naturais possíveis. Por fim, é feito um levantamento de todas elas para que uma combinação de todas elas possa trazer o resultado.
Funciona assim, um grupo se reúne com um objetivo específico e depois começa a sugerir diversas ideias, soluções e depois define uma ou mais para colocar em prática.
O termo surgiu inicialmente nos anos 40 e foi criado pelo famoso publicitário e escritor Alex Faickney Osborn. A proposta de Alex foi justamente apoiar os times em reuniões de marketing e publicidade. No entanto, esse conceito segue atual e é utilizado em outras áreas, incluindo:
Há apenas uma coisa que se aplica a qualquer um que queira usar a metodologia como ponto de partida para novas soluções: reconhecer qual é o problema e depois iniciar as etapas do brainstorming.
Sim, esse processo segue algumas etapas e vou mostrá-las a seguir.
Para falarmos das etapas dessa metodologia, precisamos citar o professor Ralph Keeney, pois ele trouxe um novo formato para a prática de brainstorm. Ele sugeriu que cada integrante desse tipo de reunião precisava se preparar e estudar, mesmo que superficialmente, sobre o problema em questão.
Além disso, orientou que houvesse um líder que fosse preparado para analisar as falas e comandar as etapas desse processo.
Como eu falei acima, antes de mais nada é importante entender qual é o propósito dessa reunião e usar a metodologia. Defina qual é o problema que seu time precisa resolver ou qual solução vocês precisam criar. É a divulgação de um produto? É um processo operacional que não está funcionando? É uma oferta que precisa ser melhorada?
Por fim, após ter essa definição, garanta que o seu time esteja totalmente alinhado à questão.
Após a definição do objetivo e alinhamento com o time, é necessário compartilhar todas as informações que possam ser relevantes para que os membros da equipe possam se preparar adequadamente para o momento da reunião. Além disso, prepare um ambiente acolhedor, pois a ideia é que todos se sintam livres para trabalhar suas ideias.
Mesmo que a reunião seja virtual, é possível fazer isso, por exemplo, por meio de ferramentas como o Miro, Canva, IdeaBoardz, Realtime Board e até mesmo o Google Docs.
Essa etapa consiste no tempo em que os participantes terão para registrar suas ideias, no papel ou na ferramenta escolhida. O tempo pode ser cronometrado pelo líder ou facilitador do grupo. Lembrando que a ideia é não ocorrer nenhum tipo de pressão, portanto, o tempo é mais para organizar a tarefa em si.
É importante que, durante essa etapa, haja silêncio e tranquilidade para que as pessoas consigam expressar livremente suas ideias.
Após o período de manifestação das ideias, é hora de compartilhá-las com o grupo. É nesse momento que o profissional responsável ouve e registra cada ideia. Além disso, é o momento para que cada um também possa ouvir a sugestão do outro.
É válido ressaltar que esse processo não deve ter nenhum tipo de julgamento e todos devem ouvir outras ideias sem as criticar.
Aqui a ideia é que ocorra um debate saudável, onde cada participante pode tirar dúvidas e complementar a sugestão do outro. É um momento de troca de informações e de participação ativa entre todos.
Estudo recomendado: Tamanho, desempenho e potencial em grupos de brainstorming
Agora, é hora de extrair o melhor de cada ideia e definir uma solução ideal que seja direcionada para o problema ou solução específica do projeto. É importante que todas as ideias sejam recebidas com respeito e consideradas. Visando o melhor para o projeto, mas também acolhendo as sugestões criativas de cada participante.
Por fim, a última etapa consiste no plano de ação e implementação da ideia final escolhida. Além disso, conforme o contexto do projeto, mais de uma ideia pode ser escolhida e cada solução pode ser repassada para profissionais diferentes.
Conforme você acompanhou acima, eu apresentei 7 etapas comuns de um processo de brainstorming, mas é importante deixar claro que cada processo pode ser diferente e que deve ser alinhado conforme o que mais fizer sentido para seu time, projeto profissional ou pessoal.
Ou seja, não há a necessidade de seguir uma única regra e nem um só caminho. A proposta é que você siga a base da metodologia e simplifique a exploração de novas ideias e sugestões criativas.
Etapas do brainstorm por Jaqueline Tanner
O brainstorming pode ser usado para a estimulação de ideias em um processo de design thinking. Afinal, a metodologia do design thinking guia profissionais na criação de soluções inovadoras, testes e na jornada centrada no usuário. Podemos dizer que o brainstorm complementa os processos trabalhados no método de design thinking.
O design thinking costuma ser usado na inovação de desenvolvimento de produtos, serviços e relacionamentos com os usuários. No entanto, a abordagem também é válida para projetos pessoais e gestão de equipes.
[https://www.youtube.com/watch?v=FWIJosey8nI&t=10s]
Como priorizar ideias resultantes de uma sessão de brainstorming de UX. Créditos: NNgroup.
Anteriormente, apresentei as principais etapas de um brainstorming, mas também há algumas dicas do que não deve ser feito durante esse processo. Confira a seguir.
Caso você realize esse processo junto de sua equipe, é importante reservar um tempo para que a tarefa seja executada sem interrupções, pois isso pode atrapalhar a linha de raciocínio dos membros da equipe e até mesmo travá-los na hora da apresentação das ideias.
Sendo assim, não interrompa o tempo de manifestação de ideias e nem interrupções durante o processo.
Aqui a dica é bem simples, defina um tempo determinado para cada etapa do brainstorming. Além disso, antes de começar, cada participante conta, ou seja, cada pessoa deve ter seu tempo de fala respeitado. Isso também vale para o líder ou facilitador, que não deve transformar o processo em um monólogo.
É importante escolher um facilitador ou líder para controlar cada etapa do processo, bem como para ajudar no registro de cada ideia apresentada. A proposta não é demonstrar autoridade, mas sim manter uma organização dentro da atividade.
Nem todas as ideias podem ser válidas para o projeto em questão, mas é legal deixar claro que todas são importantes. A ideia é que mesmo as ideias mais diferentes e consideradas fora da caixa sejam ouvidas e recebidas.
A avaliação e escolha delas ficará para a etapa final do brainstorming, mas todas devem ser recebidas. Portanto, incentive o processo criativo de seus colegas e equipe.
Recapitulando, o brainstorming é um processo que surgiu na década de 40, mas é trabalhado até hoje. Além disso, ele pode ser utilizado em diversas áreas e até mesmo em projetos pessoais. Afinal, ele consiste em um processo criativo onde ocorre uma tempestade de ideias que vão levar a uma ou mais ideias finais.
As etapas convencionais consistem na preparação, ambientação, tempo para ideias, compartilhamento e sugestões, bem como a escolha e plano de ação. No entanto, tudo isso pode ser adaptado para o que for mais compatível com a realidade do seu projeto ou do contexto do tema discutido.
Outro ponto interessante é que o brainstorming pode ser unido ao Design Thinking, como um estimulador de soluções criativas, especialmente no que diz respeito à experiência do usuário, produtos e inovação. O design thinking trabalha também a empatia, testes e outras etapas, como o feedback de usuários.
Por fim, não deve existir o julgamento das ideias, nem descarte das mesmas. Toda ideia deve ser recebida como algo importante. Além disso, o processo criativo não precisa ser desorganizado. Dessa forma, um facilitador é quem deve guiar esse processo para que tudo flua com eficiência e organização.
Finalizando, aqui na Obra, os processos criativos como Brainstorming e Design Thinking são realizados constantemente, bem como a troca entre o time e os clientes. Além disso, todas as etapas são sempre centradas na experiência do usuário, ou seja, o objetivo é oferecer as melhores soluções para a sua marca.
Aqui trabalhamos com:
Somos uma agência 100% digital e trabalhamos com o modelo de "Sprints". Ou seja, etapas, ideias e trocas constantes, fazem com que cada semana seja extremamente produtiva para nós e nossos parceiros.
Escrito por: Jaqueline Tanner - Redatora SEO na Obra Ag.
Sugestões de leitura para quem deseja se aprofundar no tema:
https://www.researchgate.net/publication/262240564_Value-Focused_Brainstorming
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/6171618/mod_resource/content/1/Brainstorming.pdf
Obra.ag
Jaque Tanner, Conteúdo e SEO
by Osmar Demozzi Junior
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