Tudo sobre o vazamento do Google Content Warehouse 

No mundo do SEO, a compreensão do algoritmo do Google é essencial para otimizar sites e melhorar sua visibilidade nos resultados de busca. Recentemente, alguns documentos internos da Google foram vazados, proporcionando uma rara e detalhada visão dos fatores que influenciam o posicionamento dos sites nas buscas. 

Esses documentos, que fazem parte do Google Content Warehouse API, revelam um impressionante total de 14.000 fatores de ranqueamento que o Google utiliza para ordenar os resultados de pesquisa. 

O objetivo deste conteúdo é fornecer de forma simples e acessível uma visão geral dessas descobertas e suas implicações para o SEO. Vamos lá?

O que é a API do Google?

Resumidamente, uma API (Interface de Programação de Aplicações) do Google permite que desenvolvedores integrem os serviços e dados do Google em suas próprias aplicações. 

Através das APIs, é possível acessar funcionalidades como Google Ads, Google Maps, YouTube, entre outros. 

Isso é feito por chamadas de API, onde um software solicita informações ou realiza ações em nome do usuário. As APIs são muito utilizadas para automatizar processos e personalizar a interação com os serviços do Google, oferecendo flexibilidade e eficiência para desenvolvedores e empresas.

Afinal, o que foi vazado?

Grande parte do Google Content Warehouse API foi exposta, revelando 14.000 fatores de ranqueamento. Esses dados confirmaram suspeitas da comunidade SEO sobre parâmetros valiosos de busca.

O que conseguimos observar com esses dados?

Indo direto ao ponto, confira quais foram os principais aspectos observados graças a esse vazamento. Aproveite para conferir se faz sentido com o seu atual trabalho dentro do SEO.

• Autoridade de domínio: o Google considera métricas de autoridade do domínio para tópicos específicos;

• Comportamento do usuário: taxas de cliques e comportamento do usuário impactam os rankings, diferenciando entre cliques "bons", "ruins"

• Sandboxing : novos sites podem ser inicialmente isolado para evitar spam;

• Dados do Chrome: o comportamento do usuário ao utilizar o Chrome gera influência nos rankings;

•  Classificação de conteúdo: diferentes tipos de conteúdo são tratados separadamente;

• Importância da home page: a home possui bastante peso no ranqueamento;

• Verificação de datas: o Google verifica datas de artigos por diversos métodos;

• Autoria dos conteúdos: a autoria é um sinal importante para E-E-A-T (Expertise, Experience, Authority, Trust);

• Cópia de páginas: o Google mantém uma cópia de cada página indexada;

• Sites de vídeos: se algum site possui mais da metade de suas páginas com vídeos, esse site vai ser considerado um site de vídeo.

Esse vazamento e todas essas informações gerou discussões intensas entre profissionais de SEO, confirmando algumas suposições e levantando novas questões sobre as estratégias de ranqueamento.

Quais são as implicações para a comunidade de SEO?

As informações extraídas desses documentos podem servir como evidência para implementação de novas estratégias. Vou detalhar a seguir, quais delas podem fazer mais sentido:

• priorize links dentro do contexto e conteúdo viral de qualidade;

• crie conteúdo útil e relevante, mesmo que o conteúdo seja curto, ele precisa ser de qualidade;

• considere a experiência do usuário, pois isso fará o visitante navegar por mais tempo no seu site e com maiores chances de tomar ações positivas;

• trabalhe o SEO Local, ou seja, otimize perfis de negócios no Google, incentive avaliações de clientes e foque em relevância local.

• observe o impacto do tráfego do Chrome;

• aposte em dados estruturados de autor e contrate autores com conhecimento no seu segmento;

• inclua carimbos de data e hora nos metadados dos vídeos.

Conclusão

Por fim, é válido ressaltar que esses dados oferecem orientações valiosas, mas eles não são provas absolutas dos algoritmos reais de ranqueamento. É importante focar em todos os pilares importantes do SEO, além de priorizar o usuário sempre. 

Para não ter erro, converse com o time da OBRA e saiba como seu site pode crescer no orgânico! Vamos construir algo juntos?

Redação: Jaque Tanner