Glossário de produtos digitais: principais termos digitais
by Osmar Demozzi Junior
Pesquisa e Estratégia
July 26, 2024 • by Osmar Demozzi Junior • 5 minutes read
No cenário do mercado atual, onde a inovação é uma necessidade constante, essa abordagem é eficiente não apenas para designers, mas também para empreendedores.
Este método colaborativo e criativo se alinha perfeitamente com os desafios e as oportunidades do empreendedorismo, proporcionando um framework poderoso para resolver problemas complexos e criar valor. Sendo assim, a metodologia e os negócios podem caminhar lado a lado.
Neste artigo, vamos entender como essa metodologia de resolução de problemas pode ser aplicada por empreendedores para criar soluções inovadoras e bem-sucedidas. Boa leitura!
Para começar, vamos mostrar como as etapas do design thinking são compatíveis com o empreendedorismo. Acompanhe.
Ambos, design thinking e empreendedorismo, têm uma abordagem centrada no usuário. Enquanto quem usar o design thinking busca criar produtos e serviços que atendam às necessidades e desejos dos usuários, o empreendedorismo visa identificar e identificar oportunidades de mercado que proporcionem valor aos clientes.
Portanto, esse efeito sinérgico é importante para a criação de soluções inovadoras e eficazes.
O processo de design thinking é iterativo, pois permite testes e aprimoramentos contínuos. Essa característica é compartilhada com o empreendedorismo, onde a experimentação é fundamental para validar ideias e ajustar o modelo de negócio.
Dessa forma, a cultura de prototipagem rápida e feedback constante é um terreno comum que permite a inovação e a adaptação rápida.
Você já parou para pensar que empreendedores são, essencialmente, solucionadores de problemas? Nesse contexto, o design thinking oferece uma metodologia estruturada para abordar problemas complexos, que é altamente relevante para empreendedores enfrentando desafios de mercado, tecnologia e comportamento do consumidor.
Agora que você já entende as afinidades entre ambos, fica mais fácil entender como o design thinking pode ser aplicado nas empresas. Confira abaixo.
Conforme já explicamos aqui em outros conteúdos sobre essa metodologia, a empatia é a sua primeira etapa. E ela é usada para compreender o problema do usuário de forma completa.
Dessa forma, empresas podem aplicar essa fase realizando pesquisas de mercado, entrevistas com clientes e análise de dados para identificar as reais necessidades e dores dos seus consumidores.
Após a fase de empatia, é hora de definir claramente o problema a ser resolvido. Isso ajuda a focar os esforços da equipe em uma direção específica e alinhada com os objetivos estratégicos da empresa. A fase de definição cria um ponto de vista compartilhado que guia o processo criativo.
Já na fase de ideação, as empresas incentivam a geração de uma ampla variedade de ideias. Workshops de brainstorming, sessões de cocriação e o uso de ferramentas como mapas mentais são exemplos de técnicas comuns. É importante ressaltar que a diversidade de perspectivas é essencial para encontrar soluções inovadoras.
A prototipagem é a quarta etapa e ela envolve a criação de modelos tangíveis das ideias geradas. Para as empresas, isso pode significar desenvolver protótipos de produtos, maquetes de interfaces ou simulações de serviços. Prototipar permite testar rapidamente as hipóteses e obter feedbacks dos usuários.
Em seguida, os protótipos são então testados com os usuários reais para obter percepções sobre a viabilidade e a eficácia das soluções propostas. As empresas podem conduzir testes de usabilidade, pesquisas de satisfação e coletar dados qualitativos e quantitativos para validar suas ideias.
Após aperfeiçoar as ideias com base no feedback dos testes, as empresas passam para a última fase: a de implementação. Aqui, a colaboração entre designers, engenheiros, profissionais de marketing e outros stakeholders que façam sentido para o seu projeto, são essenciais para lançar a solução no mercado de maneira eficaz.
Afinal, você sabe qual é a relação do design thinking com a inovação?
Primeiro, precisamos avisar que, por mais criativo que você seja em sua função, inovar é algo muito mais complicado, viu?
Para quem atua com conteúdo, marketing, design, a criatividade é algo trabalhado constantemente. E se você é um empreendedor, provavelmente já deve ter tido seus momentos de inspirações e ideias. No entanto, ter uma ideia que gere dinheiro e que realmente seja inovadora é outra coisa!
Aí é que entra o design thinking, pois quando seguimos seus pilares, conseguimos olhar para os problemas de diversas formas e várias soluções começam a surgir naturalmente. Além disso, essas soluções são sempre focadas no usuário. E tudo isso colabora para um ambiente de inovação em seus negócios.
Agora, confira abaixo quais são os tipos de inovação e suas relações com o design thinking.
A ideia principal desse conceito de inovação disruptiva é quando em um processo, algum produto ou serviço, acaba sendo substituído por uma solução inovadora e melhor que a original. Lembrando que nesse modelo, não são alterados os produtos ou serviços em si, mas sim na forma como eles são ofertados ao público.
Nesse sentido, a inovação disruptiva cria novos mercados e finaliza os existentes, alterando totalmente a maneira como fazemos as coisas. A metodologia do design thinking é capaz de transformar empresas e setores, como o caso do Airbnb (já citado em outro post).
Além disso, temos outro exemplo que é o da Netflix que introduziu o mercado de streaming, mudando totalmente a forma de consumir séries e filmes. Sendo um marco para o setor do entretenimento.
Já a inovação sustentável é focada em criar valor de uma forma socialmente responsável e consciente. Nesse caso, a metodologia pode ajudar a guiar empresas na criação de produtos e serviços que não somente pensem nos usuários, mas também em questões sustentáveis.
Um exemplo famoso é a da Nike, que usa o design thinking para desenvolver calçados que diminuem o desperdício de materiais.
A inovação de modelo de negócio é a responsável por redefinir como uma empresa cria, entrega e gera valor para seus clientes. Essa redenção envolve diversos aspectos, entenda abaixo quais são eles.
• Proposta de valor: o que a empresa oferece aos seus clientes?
• Clientes: quem são os clientes da empresa?
• Canais: como a empresa se conecta com seus clientes?
• Relacionamento com o cliente: de que forma a empresa constroi e mantém relacionamentos com seus clientes?
• Atividades: quais são as atividades mais importantes para o sucesso da empresa?
• Recursos: quais recursos e ferramentas a empresa precisa para operar seus negócios?
• Parcerias: com quem a empresa se junta para criar valor?
• Estrutura de custos: quais são os custos mais importantes da empresa?
• Mecanismos de receita: como a empresa gera receita?
Um exemplo simples é o modelo de assinatura adotado por muitas empresas de software, que alterou a forma de consumir tecnologia.
A inovação radical representa avanços tecnológicos significativos que criam novos paradigmas. Sendo assim, o design thinking pode ajudar a visualizar e desenvolver essas inovações, promovendo a colaboração entre diferentes disciplinas e explorando novas tecnologias.
Veículos autônomos redefinem o transporte, enquanto o iPhone da Apple revolucionou a relação com smartphones. Ambos são exemplos marcantes dessa proposta de inovação.
Em suma, o Design Thinking e o empreendedorismo compartilham uma afinidade natural, considerando a resolução de problemas complexos de maneira focada no usuário.
Ao aplicar as fases do design thinking, as empresas podem não apenas melhorar produtos e serviços existentes, mas também criar inovações disruptivas e sustentáveis que transformam mercados. A abordagem iterativa e colaborativa dessa metodologia é uma excelente aliada para os empreendedores. Especialmente, no atual cenário digital.
Sendo assim, a adoção do design thinking nas práticas empresariais não é apenas uma tendência, mas uma necessidade estratégica para aqueles que desejam ser autoridade em seus setores. Seja você um designer, um profissional de marketing ou um empreendedor, incorporar o design thinking em sua rotina pode ser o diferencial que seu negócio precisa.
Se você quer criar soluções inovadoras, eficientes e contar com times que seguem essa metodologia, então chegou ao lugar certo. Vamos construir algo juntos?
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